Programa Farmácia Viva

A Fitoterapia foi a primeira prática alternativa implantada no Município de Presidente Castello Branco, de acordo com legislações de âmbito federal, as quais fomentam a inserção de Práticas Integrativas e Complementares (PICs) no Sistema Único de Saúde. O Programa intitulado “Farmácia Viva: Plantando Chás, Colhendo Saúde”, criado no ano de 2013, objetiva a promoção de saúde, incentivo ao cuidado continuado, humanizado e integral em saúde com garantia de qualidade, eficácia, eficiência e segurança no uso racional de plantas medicinais.

A origem deste Programa foi impulsionada por um projeto pedagógico ambiental desenvolvido na Escola Municipal Imigra, com a realização de ações educativas sobre plantas medicinais com a comunidade escolar. Após discussões com os profissionais de saúde, professores e a comunidade, decidiu-se pela implantação, almejando estruturar, regulamentar, capacitar e padronizar os serviços relacionados à fitoterapia na Rede Pública de Saúde Municipal.

O Programa de Práticas Integrativas e Complementares de Saúde além de contemplar a proposta do PMAQ é desenvolvido de forma articulada e intersetorial entre Saúde, Educação, Agricultura e Meio Ambiente. A organização de um Horto Didático na Unidade Básica de Saúde e um matrizeiro de plantas medicinais no município ampliam o acesso e o uso adequado de plantas medicinais in natura, drogas vegetais e medicamentos fitoterápicos à população castellense.

A execução do Programa conta com parcerias, como: o Telessaúde Núcleo SC, Horto Didático do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Empresa de Pesquisa Agropecuária, Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI), Associação dos Municípios do Alto Uruguai Catarinense (AMAUC) e profissionais liberais.

O Programa Municipal Farmácia-viva, no contexto da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica, tem como objetivos:

  • Oportunizara prescrição, dispensação e orientação sobre as plantas medicinais, e medicamentos fitoterápicos a todos os castellenses.
  • Ampliar as opções terapêuticas aos usuários com segurança, eficácia e qualidade, valorizando o conhecimento tradicional sobre plantas medicinais.
  • Determinar os requisitos mínimos exigidos para o exercício das atividades de cultivo, armazenamento, processamento, preparação e dispensação visando à promoção do seu uso seguro, bem como uma forma alternativa de redução de medicamentos químico-farmacêuticos.
  • Introduzir gradativamente a cadeia produtiva na agricultura familiar a industrialização, processamento e comercialização da matéria prima segundo legislação específica.
  • Apoiar a agricultura familiar a processar e legalizar através da cooperativa local.
  • Incentivar o estudo de plantas medicinais nas unidades escolares sediadas no município, comunidade e entre os profissionais de saúde nas unidades básicas de saúde, bem como promoverá o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos na comunidade castellense e a sustentabilidade das cadeias produtivas de plantas medicinais.
  • Realizar manutenções no Matrizeiro Municipal para o cultivo de matrizes de plantas medicinais que compõe a flora local, como objetivo a propagação das espécies para serem distribuídasna comunidade, a fim de sensibilizar a população para o uso seguro e eficaz assim como perpetuação e preservação das espécies nativas.

Em 2016 iniciou-se atendimento a pacientes incluindo outras Práticas alternativas, tais como: Lian Gong, Auriculoterapia, argiloterapia, massoterapia, musicoterapia e aromaterapia.